Sustentabilidade institucional e social da expansão da fronteira agrícola. Boom sojero, políticas redistributivas e pagamento por serviços ambientais no norte de Salta, Argentina

Autores

  • Francisco R. Barbarán Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas, Salta, Argentina
  • Lorena Rojas Dirección de Estadísticas de Salta, Argentina
  • Humberto M. Arias Dirección de Estadísticas de Salta, Argentina

Palavras-chave:

sustentabilidade, soja, migrações, desnutrição, Argentina

Resumo

A sustentabilidade da expansão da fronteira agrícola nos departamentos de Anta, General San Martín, Orán e Rivadavia, em Salta, foi avaliada. O conflito social relacionado à concentração da propriedade da terra, o pagamento por serviços ambientais referentes à lei de florestas nativas foi analisado e os saldos migratórios foram calculados entre os censos populacionais de 1980, 1990, 2000 e 2011 utilizando o método residual. Os saldos migratórios obtidos foram todos negativos. Entre 2002 e 2012, calculamos o coeficiente de correlação múltipla entre hectares desmontados, taxa de mortalidade infantil e desnutrição. Em Anta (0,81) e Oran (0,69) observamos uma alta associação entre as variáveis, em Gral.
San Martín é baixo (0,42) e moderado em Rivadavia (0,63). Conclui-se que as políticas públicas ligadas à expansão da fronteira agrícola não são sustentáveis nas dimensões institucional e social.

Publicado

2018-07-09

Como Citar

R. Barbarán, F., Rojas, L., & M. Arias, H. (2018). Sustentabilidade institucional e social da expansão da fronteira agrícola. Boom sojero, políticas redistributivas e pagamento por serviços ambientais no norte de Salta, Argentina. REVIBEC - REVISTA IBEROAMERICANA DE ECONOMÍA ECOLÓGICA, 24(1), 21–37. Recuperado de https://redibec.org/ojs/index.php/revibec/article/view/143