A pegada ecológica e a manutenção do capital natural: limites para o crescimento econômico?
Palavras-chave:
economia ecológica, pegada ecológica, capital natural, crescimento econômico, desenvolvimento sustentávelResumo
O Pensamento Econômico Ecológico pode ter sua origem datada do final do século XIX, solidificando-se como um paradigma científico organizado durante a segunda metade do século XX. Através de um entendimento de que a economia é um subsistema de um ecossistema local e global mais amplo, a Economia Ecológica (EE) postula que não é possível ignorar as características naturais e os aspectos biofísicos envolvidos nos fluxos e estoques dos recursos utilizados ou transacionados pelo homem. Diante desse contexto, o objetivo do artigo é duplo: primeiro, apresentar uma discussão teórica sobre a concepção da EE e do capital natural através da pegada ecológica, ressaltando tanto as contribuições desse indicador como as críticas realizadas a ele; segundo, realizar uma análise de correlação para alguns países da América do Sul a fim de levantar evidências sobre a hipótese de o padrão de crescimento econômico ser uma ameaça ao esgotamento do capital natural. Os resultados mostram que a EE se fundamenta sobre pressupostos antagônicos à economia neoclássica e que o crescimento dos países sul americanos apresentam uma correlação inversamente proporcional à manutenção do capital natural.
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