Pobreza, crescimento econômico e degradação ambiental no meio urbano brasileiro

Autores

  • Lora dos Anjos Rodrigues Universidade Federal de Viçosa, Brasil
  • Dênis Antônio da Cunha Universidade Federal de Viçosa, Brasil
  • Lélis Maia Brito Universidade Federal de Ouro Preto, Brasil
  • Marcel Viana Pires Universidade Federal de Viçosa, Brasil

Palavras-chave:

Pobreza, Crescimento Econômico, Degradação Ambiental, Meio Urbano, Brasil

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo verificar como se dá a relação entre a renda e degradação ambiental no meio urbano brasileiro, analisando se a pobreza e o crescimento econômico são determinantes de impacto negativo ou positivo sobre o meio ambiente. Optou-se pelo modelo Logit Ordenado, pois a variável dependente referente à degradação ambiental foi construída de forma qualitativa e as escolhas podem ser ordenadas segundo níveis de intensidade de degradação. Verificou-se que variáveis que representam dimensões do desenvolvimento humano da população, como consciência ambiental, educação, saúde e renda são determinantes para explicação do processo de degradação. Conforme esperado, a degradação ambiental apresenta uma relação de “N” invertido com o crescimento da renda no Brasil e suas regiões. A identificação dos determinantes da degradação ambiental fornece informações importantes para fins de planejamento de políticas públicas capazes de atuar sobre os mesmos, minimizando seus efeitos negativos sobre o bem-estar das populações urbanas diretamente afetadas.

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Publicado

2018-05-21

Como Citar

dos Anjos Rodrigues, L., Antônio da Cunha, D., Maia Brito, L., & Viana Pires, M. (2018). Pobreza, crescimento econômico e degradação ambiental no meio urbano brasileiro. REVIBEC - REVISTA IBEROAMERICANA DE ECONOMÍA ECOLÓGICA, 26(1), 11–24. Recuperado de https://redibec.org/ojs/index.php/revibec/article/view/112