Evidências da Vulnerabilidade Ambiental do Comércio entre a China e Países Latino-Americanos Selecionados (2000-2011): os casos de Argentina, Brasil, Chile e Peru
Palavras-chave:
China, América Latina, comércio, meio ambiente, vulnerabilidade ambientalResumo
Se por um lado o comércio internacional pode gerar ganhos econômicos, por outro, tem o potencial de exercer pressão sobre o meio ambiente, principalmente se for baseado na exploração intensiva de recursos naturais. No caso dos países da América Latina, que são reconhecidamente grandes exportadores de “commodities” baseadas em recursos naturais, a crescente demanda chinesa por este tipo de “commodities” representa um “trade-off”. Enquanto que pela ótica econômica fortalecer as relações comerciais com a China pode favorecer ganhos (econômicos), pela ótica ambiental pode estimular a especialização na produção e exportação de recursos naturais. Este estudo fornece evidências empíricas sobre a vulnerabilidade ambiental do comércio bilateral da Argentina, do Brasil, do Chile e do Peru com a China, no período de 2000 a 2011. Os resultados, de acordo com a metodologia utilizada, revelam uma clara tendência de aumento das pressões ambientais durante todo o período analisado nesses países latino-americanos selecionados.
De fato, tal padrão exportador revela-se potencialmente insustentável no longo prazo, principalmente no que tange à escala de exploração dos recursos naturais. Portanto, isso implica dizer que Argentina, Brasil, Chile e Peru seguem uma trajetória divergente de um modelo de desenvolvimento sustentável.
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