Potenciais contribuições da Nova Economia Institucional para os Pagamentos por Serviços Ambientais

Autores

  • Lucas Vitor de Carvalho Sousa Universidade de Brasília (FACE/UnB), Brasil
  • Frederick Fagundes Alves Universidade Federal de Viçosa, Brasil

Palavras-chave:

pagamentos por Serviços Ambientais, Nova Economia Institucional, custos de transação, estruturas de governança, dilemas sociais

Resumo

Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) são uma compensação financeira por parte dos demandantes de bens e serviços ecossistêmicos (BSEs) para os fornecedores dos mesmos. Mas é importante assegurar que os pagamentos e a provisão de BSEs, de fato ocorram, ou seja, é necessário minimizar as incertezas e os custos de transação envolvidos.
Uma forma de lidar com estes problemas é construir um arcabouço institucional estável, para reduzir os custos de transação e as incertezas. Entre as escolas do pensamento econômico que analisam o papel das instituições nas decisões econômicas, destaca-se a Nova Economia Institucional (NEI). Assim, o presente artigo procurou identificar as potenciais contribuições teóricas da NEI para a implantação de um esquema de PSA, por meio de suas principais abordagens: custos de transação, estruturas de governança, dilemas sociais e de ação coletiva. Conclui-se que, atrelar estas abordagens aos esquemas de PSA mostra-se bastante pertinente, pois os custos envolvidos podem ser minimizados e o esquema de PSA pode ser bem-sucedido.

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Publicado

2018-05-24

Como Citar

de Carvalho Sousa, L. V., & Fagundes Alves, F. (2018). Potenciais contribuições da Nova Economia Institucional para os Pagamentos por Serviços Ambientais. REVIBEC - REVISTA IBEROAMERICANA DE ECONOMÍA ECOLÓGICA, 26(1), 45–58. Recuperado de https://redibec.org/ojs/index.php/revibec/article/view/115