Pegada Ecológica e Políticas Públicas: Estudos de caso de três cidades brasileiras

Autores

  • Maria Fernanda de Faria Barbosa Teixeira Mestranda em Desenvolvimento Sustentável pelo Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília

Resumo

Atualmente é consenso que aspectos econômicos, sociais e ambientais devem ser integrados no planejamento de políticas públicas. Nesse sentido, indicadores de sustentabilidade são cada vez mais necessários para acompanhar o desenvolvimento dessas políticas e orientar soluções adequadas. Dentre os métodos criados para mensurar a sustentabilidade, destaca-se a Pegada Ecológica. Contudo, existe um amplo debate a respeito da aplicabilidade desse instrumento para o planejamento de políticas públicas. Este artigo considera posições de especialistas sobre o tema e avalia o cálculo da pegada ecológica de três cidades brasileiras. Tendo em vista as limitações da pegada ecológica à dimensão ambiental, sua avaliação é realizada em conjunto com o Índice de Desenvolvimento Humano e o Índice de Gini para distribuição de renda. Conclui-se que, a pegada ecológica é uma ferramenta de fácil compreensão e, apesar de suas limitações, seu uso em conjunto com outros indicadores pode ser um passo significativo para a avaliação de políticas alternativas rumo ao desenvolvimento sustentável.

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Publicado

2018-10-18

Como Citar

de Faria Barbosa Teixeira, M. F. (2018). Pegada Ecológica e Políticas Públicas: Estudos de caso de três cidades brasileiras. REVIBEC - REVISTA IBEROAMERICANA DE ECONOMÍA ECOLÓGICA, 19(1), 15–28. Recuperado de https://redibec.org/ojs/index.php/revibec/article/view/195