POBLACIÓN Y MEDIO AMBIENTE: UN ANÁLISIS DE ACOPLAMIENTO PARA EL CASO BRASILEÑO (1991-2014)

Autores/as

  • Lauana Rossetto Lazaretti PUCRS
  • Osmar Tomaz de Souza PUCRS

Palabras clave:

población, medio ambiente, acoplamiento, indicador

Resumen

El objetivo de este trabajo es verificar la relación entre el desarrollo de la población y el uso de los recursos ambientales en Brasil, de 1991 a 2014. Para ello, se utiliza el método de análisis de componentes principales, que genera dos indicadores: el Índice Integrado de Desarrollo de la Población (IIDP) y el Índice Integrado de Protección de Recursos Naturales (IIPR). La segunda técnica adoptada es el Grado de Desarrollo Coordinado (GDC) entre la población y los aspectos ambientales, lo que permite verificar el encadenamiento de los indicadores. Los resultados muestran que, aunque el vínculo entre población y medio ambiente no generó niveles altamente beneficiosos, ambos indicadores mostraron una tendencia creciente. Este resultado sugiere que existe una relación compleja entre la población y las variables ambientales, y no se caracteriza como unidireccional y negativa. Sin embargo, el escenario brasileño es diferente del internacional. Si bien el debate internacional se refiere a la presión de la población sobre los recursos naturales, la tendencia en Brasil es a una disminución de la población, lo que implica nuevas preocupaciones ambientales para el país.

Biografía del autor/a

  • Lauana Rossetto Lazaretti, PUCRS

    Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Economia do Desenvolvimento da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Graduada em Ciências Econômicas (2015) e Mestre em Economia e Desenvolvimento (2018) pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

  • Osmar Tomaz de Souza, PUCRS

    Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Maringá (1992), mestrado em Economia Rural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1999), doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná (2006), doutorado-sanduíche pela Université Paris X Nanterre (França) (2004-2005) e pós-doutorado em Economia Agrária e dos Recursos Naturais pela Université Paris Ouest Nanterre - La Defense (França) (2013-2014). Já atuou como consultor em projetos do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura - IICA (2000-2002) e da FAO (2002). Atualmente, é professor em tempo integral da PUCRS e do Programa de Pós-Graduação em Economia (PPGE-PUCRS). Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economia Regional e Economia Rural, Desenvolvimento e Meio Ambiente, com pesquisas e projetos relacionados aos seguintes temas: desenvolvimento regional, desenvolvimento rural, Agricultura e meio ambiente.

Referencias

BANDEIRA, M., 1996. Teorias da População e modernidade: O Caso português Análise Social, Análise Social, 4ª ed. p. 7-43. Disponível em: <http://www.jstor.org/stable/41011201>. Acesso em: nov. 2016.
BECKER, S., 2013. Has the world really survived the population bomb?(Commentary on “How the world survived the population bomb: Lessons from 50 years of extraordinary demographic history”). Demography, v. 50, n. 6, p. 2173-2181.
BRITO, F. R., 2008. Transição demográfica e desigualdades sociais no Brasil. Revista Brasileira de Estudos da População, v. 25, n. 1, São Paulo, p. 5-26.
CARMO, R.L., 2001. A água é o limite? Redistribuição espacial da população e recursos hídricos no Estado de São Paulo. Campinas. Tese de Doutorado em Demografia. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas.
COALE, A.; HOOVER, E., 1958. População e desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura.
FOLADORI, G., 2001. Limites do desenvolvimento sustentável. Campinas: Editora UNICAMP, São Paulo: Imprensa Oficial.
FURTADO, C., 2000. Teoria e política do desenvolvimento econômico. 10 ed. São Paulo: Paz e Terra.
HAIR, J. F., BLACK, W. C., BABIN, B. J., ANDERSON, R. E., & TATHAM, R. L., 2009. Análise multivariada de dados. ED. Bookman.
HOGAN, D. J., 1993. População, pobreza e poluição em Cubatão, São Paulo. População, meio ambiente e desenvolvimento: verdades e contradições. Campinas: Ed. da Unicamp, p. 101-131.
Hogan, D. J., 2001. Indicadores sócio-demográficos de sustentabilidade. Campinas, São Paulo. Núcleo de Estudos de População (NEPO)-UNICAMP, Vol. 1..
HOGAN, D. J., 2007. População e meio ambiente: a emergência de um novo campo de estudos. Dinâmica populacional e mudança ambiental: cenários para o desenvolvimento brasileiro, p. 13.
HOGAN, D. J., 2014. Crescimento demográfico e meio ambiente. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 8, n. 1/2, p. 61-71.
HOGAN, D. J.; DO CARMO, R. L.; RODRIGUES, I. A.; DA FONSECA ALVES, H. P., 2016. Conflitos entre crescimento populacional e uso dos recursos ambientais em bacias hidrográficas do Estado de São Paulo. Anais, 1539-1572.
LAM, D., 2011. How the world survived the population bomb: Lessons from 50 years of extraordinary demographic history. Demography, v. 48, n. 4, p. 1231-1262.
LEE, R. D., 2003. The demographic transition: Three centuries of fundamental change. Journal of Economic Perspectives, v. 17, n. 4, p. 167-190.
LI, Y.; QI, Y.; LIU, X., 2017. Evolution Analysis of the Coupling Between Resource-environment and Population-economy in Six Western Provinces Along the “Silk Road Economic Belt”. Transactions on Social Science, Education and Human Science.
LIAO, C. B., 1999. Quantitative judgement and classification system for coordinated development of environment and economy—A case study of the city group in the Pearl River Delta. Tropical Geography, v. 19, n. 2, p. 171-177.
MALTHUS, T.R., 1983. Ensaio sobre a população. São Paulo: Abril Cultural, v. 328.
MARANDOLA JR., E.; HOGAN, D.J., 2007. Em direção a uma demografia ambiental? Avaliação e tendências dos estudos de população e ambiente no Brasil. Revista Brasileira de Estudos Populacionais, v. 24, n. 2, p. 191-223, jul./dez.
MARTINE, G., 2007. O lugar do espaço na equação população/meio ambiente. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 24, n. 2, p. 181-190.
MARTINE, G.; ALVES, J. E. D., 2015. Economia, sociedade e meio ambiente no século 21: tripé ou trilema da sustentabilidade?. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 32, n. 3, p. 433-460.
MARTINE, G.; OJIMA, R.; MARANDOLA JR, 2015. E. Dinâmica populacional e a Agenda Ambiental brasileira: distribuição espacial, desastres naturais e política de adaptação.
MEADOWS, D. H.; MEADOWS D. L.; RANDERS, J.; BEHRENS III, W. W., 1972. Limites do crescimento. São Paulo: Editora Perspectiva S.A..
MINGOTI, S. A., 2005. Análise de Dados Através de Métodos de Estatística Multivariada. Minas Gerais: Editora da UFMG, 300 p.
Organização das Nações Unidas (ONU), 2018. Disponível em: < https://nacoesunidas.org/>, Acesso em: abr., 2018.
ROMEIRO, A. R., 2003. Economia ou economia política da sustentabilidade. In: MAY, Peter H.; LUSTOSA, Maria Cecília e VINHA, Valéria da (Orgs.). Economia do meio ambiente – teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier.
SAWYER, D., 2002. População, meio ambiente e desenvolvimento sustentável no cerrado. Migração e ambiente no Centro-Oeste. Campinas, NEPO/UNICAMP: PRONEX, p. 279-299.
SILVA, J. A. B., FONTANA, R. L. M., COSTA, S. S., RODRIGUES, A. J., 2015. Teorias demográficas e o crescimento populacional no mundo. Caderno de Graduação-Ciências Humanas e Sociais-UNIT, v. 2, n. 3, p. 113-124.
STAMPE, M. Z., 2013. Três ensaios sobre mudança demográfica e seus impactos nas economias brasileira e gaúcha. 2013. 105 p. Tese de doutorado - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
THE WORLD BANK, 2018. Disponível em : < http://www.worldbank.org/>, Acesso em : abr., 2018.
VEIGA, José Eli., 2010. Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Garamond.
WU, Wenheng; NIU, Shuwen., 2012. Evolutional analysis of coupling between population and resource-environment in China. Procedia Environmental Sciences, Singapore: Elselvier. v. 12, p. 793-801.
WU, Wenheng et al., 2007. The evolutional analysis of coupling relationship between population and resource-environment in Gansu Province, China. In: Geoscience and Remote Sensing Symposium, 2007. IGARSS 2007. IEEE International, p. 1824-1827.

Publicado

2019-12-04

Cómo citar

POBLACIÓN Y MEDIO AMBIENTE: UN ANÁLISIS DE ACOPLAMIENTO PARA EL CASO BRASILEÑO (1991-2014). (2019). REVIBEC - REVISTA IBEROAMERICANA DE ECONOMÍA ECOLÓGICA, 30(1), 101-119. https://redibec.org/ojs/index.php/revibec/article/view/230