MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SEU EFEITO POSSÍVEL NOS SERVIÇOS DE ECOSSISTEMA EM DOIS PARQUES NACIONAIS EM COSTA RICA, AMÉRICA CENTRAL

Autores

  • Mary Luz Moreno Díaz Centro Internacional de Política Económica para el Desarrollo Sostenible (CINPE-UNA)
  • Hugo G. Hidalgo Centro de Pesquisa Geofísica e Faculdade de Física, Universidade da Costa Rica
  • Eric J. Alfaro Centro de Pesquisa Geofísica, Centro de Pesquisa em Ciências Marinhas e Limnologia e Faculdade de Física, Universidade da Costa Rica

Palavras-chave:

serviços ecossistêmicos, mudança climática, valorização econômica, parques nacionais, modelos climáticos, América Central

Resumo

Este artigo analisa os principais serviços ecossistêmicos prestados por dois Parques Nacionais da Costa Rica, Palo Verde e Rincón de la Vieja, bem como uma aproximação do valor de sua existência para a sociedade, usando as metodologias Cluster-Chain e Transferência de valor unitário. Além disso, dados de modelos climáticos de circulação geral foram utilizados para analisar variações de precipitação e temperatura no período de 1979 a 2099, a fim de analisar o possível impacto desses serviços ecossistêmicos no futuro. O valor dos serviços ecossistêmicos para os diferentes aglomerados que se desenvolvem nos dois parques foi aproximado e foi obtido em 2017 US $ 89,9 milhões e US $ 95,7 milhões, respectivamente. Os modelos climáticos mostraram que, em média, nas duas regiões a temperatura apresenta uma tendência ao aquecimento, enquanto a precipitação, um déficit, e que, embora as tendências da temperatura tendam a ser mais monotônicas, as tendências na precipitação são agravadas em A segunda metade do século. Isso significa que os valores dos serviços ecossistêmicos podem ser diminuídos pelos efeitos das mudanças climáticas futuras, devido a um aumento na condição de aridez.

Publicado

2019-09-02

Como Citar

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SEU EFEITO POSSÍVEL NOS SERVIÇOS DE ECOSSISTEMA EM DOIS PARQUES NACIONAIS EM COSTA RICA, AMÉRICA CENTRAL. (2019). REVIBEC - REVISTA IBEROAMERICANA DE ECONOMÍA ECOLÓGICA, 30(1), 16-38. https://redibec.org/ojs/index.php/revibec/article/view/243