Transição socioecológica e sua reflexão em um agroecossistema do sudeste da Espanha (1752-1997)
Resumo
Este artigo parte do pressuposto de que o metabolismo social configura de forma concreta os agroecossistemas. Em termos territoriais, o metabolismo social imprime uma marca particular no território, configurando paisagens específicas. Portanto, é útil distinguir entre traço visível que todos metabolismo agrícola tem sobre o agroecosistema e pegada escondida, que é parte do território, às vezes muito distante, eles vêm de recursos naturais ou funções ambientais que são essenciais para o funcionamento do metabolismo estudado. Com base em informações etno-históricas, este artigo analisa a transição sócio-ecológica de um agroecossistema no sudeste da Espanha, o município de Santa Fé, considerando as mudanças no metabolismo agrário ao longo de duzentos e cinquenta anos (1752- 1997). O artigo mostra as diferentes arranjos territoriais das duas principais formas de organização do metabolismo social que existiram desde meados do século XVIII, dependentes do solo e subsolo, tal como tomados em combustíveis energéticos ou fósseis solares sua fonte de abastecimento. Conclui-se que o crescimento agrário, este é o aumento sustentado da produtividade da terra e do trabalho, só é possível através do aumento correlativo da pegada escondida, ou seja, através da importação de energia e materiais.
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